Ilha Fiscal

Ilha Fiscal
E cai a Monarquia.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ainda nos festejos do DIA DO ESTUDANTE

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Parabéns Estudante!!
Você é o futuro do Brasil. Nós precisamos de você!

E lembre-se: "Seja sempre legal com os "nerds". Um dia você pode trabalhar para ele". (Bill Gates)

Vinda da Família Real para o Brasil

A decisão da família real portuguesa de deixar Lisboa e rumar para o Rio de Janeiro, 200 anos atrás, salvou a dinastia de d. João e preparou o Brasil para a independência.

Depois de deixar Lisboa, d. João atracou em Salvador no dia 22 de janeiro de 1808. Na antiga capital da colônia, o príncipe regente permaneceu um mês, tempo suficiente para abrir os portos ao comércio exterior. Era o fim do pacto colonial.

No dia 7 de março de 1808, a família real finalmente chegou ao Rio de Janeiro, a nova capital do império --mas só desembarcou no dia seguinte. Sem um grande palácio para recebê-los, os casarões foram adaptados às necessidades da corte.


"Os prédios eram muito inferiores aos de Portugal. Não dava para chamar aquilo de palácio", diz o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense).

Assim que se instalou no Brasil, d. João tentou preservar a rotina que mantinha em Portugal. "Seu dia era dividido em despachos com ministros, recepção de súditos e aparições públicas", diz o historiador João Garrido Pimenta, professor da USP (Universidade de São Paulo).

Autonomia do Brasil

"A prioridade de Portugal sempre foi manter a unidade do império", diz Cavalcanti. Mas para que o Rio fosse a capital do reino, d. João precisou abrir concessões que resultaram na independência do Brasil.

Ele permitiu a instalação da imprensa, fundou a marinha, a academia militar e um hospital também militar.

Foi também em seu tempo que foram criadas uma fábrica, duas escolas de medicina, além da Biblioteca Real, Jardim Botânico, academia das Belas Artes e o Banco do Brasil.

Uma de suas principais medidas foi a concessão de autonomia administrativa ao Brasil, em dezembro de 1815. "A decisão foi importante, mas não passou de uma formalização do que já acontecia desde que a família real se instalou no Rio", diz Pimenta.

A abertura dos portos, em compensação, foi um desastre para o país porque anulou outra decisão tomada ainda em 1808: a permissão para o desenvolvimento da indústria no país. "As importações mataram a indústria nacional."

Em 1816, a rainha morre e o príncipe regente é coroado rei dois anos depois. Foi quando os portugueses começaram a exigir o retorno do agora d. João 6º para Lisboa. No Brasil, por outro lado, começavam as manifestações contra o monarca.

"O rei não ficou porque gostava o Brasil, como afirmam alguns, mas porque poderia perdê-lo se voltasse para Portugal", afirma Pimenta. "A revolta pernambucana, em 1817, foi movida contra o império."

E d. João estava certo. Quando a Revolução do Porto eclodiu em Portugal, em 1820, os revolucionários fizeram questão do retorno da corte a Portugal.

O imperador deixou o Brasil em 1821. No ano seguinte, viu seu filho Dom Pedro proclamar a independência do território que governou por 13 anos.

Fonte:Folha Online


ATIVIDADE:
Qual foi o fator responsável pela DECISÃO tomada pela Famíla Real de se mudar para sua maior Colônia - o Brasil?

9° ANO

O que foi o Apartheid na África do Sul?

O termo, em africâner, língua dos descendentes de europeus, significa "separação", e foi atribuído ao regime político de segregação dos negros na África do Sul, que durou, oficialmente, 42 anos
Renata Costa (novaescola@atleitor.com.br)



Nelson Mandela deixou a prisão há 20 anos, no dia 11 de fevereiro de 1990. A liberdade do líder foi o mais forte sinal do fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid.

Colonizada a partir de 1652 por holandeses e tendo recebido imigrantes de outras partes da Europa e da Ásia, a África do Sul tornou-se, em 1910, uma possessão britânica. Desde a chegada dos primeiros europeus, há mais de três séculos, a história do país africano, que será a sede da Copa do Mundo em 2010, foi marcada pela discriminação racial, imposta pela minoria branca.

Como protesto a essa situação, representantes da maioria negra fundaram, em 1912, a organização Congresso Nacional Africano (CNA) à qual Nelson Mandela, nascido em 1918, se uniu décadas depois. No CNA, Mandela se destacou como líder da luta de resistência ao apartheid.

O pai de Mandela era um dos chefes da tribo Thembu, da etnia Xhosa e, por isso, desde cedo, o garoto foi educado e preparado para assumir a liderança de seu povo. "Ele recebeu o melhor da Educação de sua tribo e foi iniciado em todos os rituais. Mas também teve o melhor da Educação europeia, estudando em bons colégios”, explica Carlos Evangelista Veriano, professor de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

O apartheid oficializou-se em 1948 com a posse do primeiro-ministro Daniel François Malan, descendente dos colonizadores europeus - também chamados de africâners. “Embora a história oficial omita, sabemos que os ingleses foram os financiadores do apartheid, já que o Banco da Inglaterra custeava todos os atos do governo sul-africano”, afirma Veriano.

Com o novo governo, o apartheid foi colocado em prática, instituindo uma série de políticas de segregação. Os negros eram impedidos de participar da vida política do país, não tinham acesso à propriedade da terra, eram obrigados a viver em zonas residenciais determinadas. O casamento inter-racial era proibido e uma espécie de passaporte controlava a circulação dos negros pelo país. “É importante lembrar que essa política teve clara inspiração nazista”, diz o professor.

Fonte: Revista Nova Escola







ATIVIDADE
Estabeleça a relação existente entre a ideologia nazista e as práticas de segregação racial típicas do Apartheid.